Nossa história

Em 2006, no concelho do Seixal existiam várias associações de imigrantes, mas nenhuma dedicava-se exclusivamente a resolver o problema dos imigrantes oriundos do arquipélago de São Tomé e Príncipe. Existia na comunidade Sãotomense alguns cidadãos que acolheram com agrado o desafio de constituir uma associação que pudesse dar voz e visibilidade aos desafios que os Sãotomenses enfrentam.

Porém, a ideia de criar uma organização não surgiu de uma hora para outra. Foram necessários meses de planeamento e dezenas de horas de discussões antes do surgimento da associação.

O nome Pótó-Bétu – Associação para o Desenvolvimento Social, Solidariedade e Cooperação com São Tomé e Príncipe foi aprovado após uma eleição realizada a 15 de outubro de 2006, no concelho do Seixal, em que houve dezassete votos a favor, um contra e zero abstenções.

Nessa mesma reunião foram aprovados os estatutos da associação com dezoito votos a favor, zero contra e zero abstenções e constituída uma comissão instaladora da associação que foi responsável pela aquisição da personalidade jurídica.

No dia 2 de abril de 2007 é constituída uma associação, sem fins lucrativos.

A primeira reunião da Assembleia Geral da associação realizou-se no concelho do Seixal no dia 19 de agosto de 2007. Nessa reunião após uma profunda reflexão foram votados e aprovados por unanimidade os nomes indicados para a direção e o conselho fiscal.

No dia 6 de setembro de 2007 é publicado no Diário da República Portuguesa, constando dos respetivos estatutos que:

A sua duração é por tempo indeterminado.

Tem por objetivo incentivar o desenvolvimento social, a solidariedade e a cooperação com a comunidade dos imigrantes de São Tomé e Príncipe; estimular a participação cívica dos cidadãos de São Tomé e Príncipe imigrantes e residentes no País de acolhimento; participar e acompanhar os procedimentos relacionados com os processos de legalização e integração dos cidadãos de São Tomé e Príncipe; identificar os pacientes oriundos de São Tomé e Príncipe, residentes no País de acolhimento e encaminhá-los com vista na resolução dos seus problemas; sensibilizar as instituições legalmente reconhecidas para as realidades vividas pelos cidadãos oriundos de São Tomé e Príncipe; estabelecer parcerias com as instituições legalmente existentes nos País de acolhimento dos cidadãos de São Tomé e Príncipe; promover intercâmbios culturais e sociais entre as várias comunidades de imigrantes existentes no País de acolhimento dos cidadãos oriundos de São Tomé e Príncipe; planear, coordenar e realizar iniciativas com vista a melhoria das condições de vida dos cidadãos oriundos de São Tomé e Príncipe no País de acolhimento; promover iniciativas que apelem à liberdade, deveres, direitos e garantias dos cidadãos oriundos de São Tomé e Príncipe a residir no País de acolhimento.

São órgãos sociais da associação a assembleia geral, a direção e o conselho fiscal.

Atualmente, a associação tem membros a residir em várias cidades por este mundo fora.